quarta-feira, 2 de abril de 2014

Alimentos Industrializados



O que é mais importante para você na hora de se alimentar: a praticidade com a qual o alimento é preparado ou os benefícios que ele trará à sua saúde? Sim, o alimento industrializado traz muita praticidade ao dia a dia, mas é preciso salientar que tal praticidade é em detrimento da qualidade nutritiva do alimento.
Os alimentos semiprontos, por exemplo, costumam ser ricos em gordura saturada, que eleva os níveis de colesterol ruim e as chances de desenvolver doenças cardiovasculares. Além disso, ainda são alimentos ricos em sódio que, em excesso, causa o aumento da pressão arterial.
Não que seja terminantemente proibido ingerir alimentos industrializados, mas é preciso frisar que, sempre que possível, seja dada a preferência aos alimentos naturais. Afinal, alimentos industrializados costumam conter grande quantidade de sal, gordura e açúcares que, em excesso, são prejudiciais à saúde.
Além disso, certos alimentos industrializados têm a adição de diversos produtos químicos que podem fazer muito mal à saúde. Os conservantes em alguns produtos, por exemplo, podem ser nitratos e nitritos, substâncias consideradas carcinogênicas. Há também conservantes e corantes que podem causar distúrbios metabólicos e digestivos, além de alergias

A industria de alimentos defende esses aditivos, utilizados, em geral, para aumentar a durabilidade do produto na prateleira, melhorar a aparência (como sabor, cor e odor), evitar reações provocadas pelo meio ambiente e por bactérias (conservando por mais tempo) ou facilitar algumas etapas da produção industrial. Ou seja, torná-lo mais atrativo e prático para o consumidor.
Entre os mais usados destacam-se os corantes, que podem ser naturais, como o cúrcuma, ou artificiais, como tartrazina (aparece nos rótulos como a sigla E102), sendo utilizados em refrigerantes e doces para dar a cor dos sabores que imitam, por exemplo.
Nutricionistas e pesquisadores da saúde apontam como danos causados por esses aditivos palavras ainda mais amedrontadoras: hipoglicemia, diarreia, diabetes, candidíase, alergias e até mesmo distúrbios no comportamento. Os conservantes, por exemplo, são tidos por muitos como os grande vilões da alimentação industrial, por terem ação bactericida e serem freqüentemente associados a doenças como o câncer.
MAS CALMA. Não podemos julgá-los apenas pelo palavrão que parecem ser, e sim pelo que servem e o que realmente provocam. Ou podemos cair na armadilha de condenar o cloreto de sódio, que nada mais é que o nosso velho conhecido sal de cozinha. Aliás, esse é um bom exemplo para começarmos a refletir, pois ele toca num ponto importante e freqüente na discussão sobre produtos industrializados: a quantidade.


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